Saturday, November 25, 2006

Aaaaattttccchhhhiiiimmmmmm...

Facada live!
Netespectadores, hoje exclusivamente para o CRF - What grinds my gears trago-vos um tema verdadeiramente grindante, para não dizer algo pior! Um flagelo que não é de agora, uma coisa daquelas intemporais e eternas, presente em todos os momentos da vida... ao virar da esquina, no autocarro, no supermercado, no café, no restaurante, enfim "eles andem aí" e são cada vez mais...
A minha recente condição de saúde, ou seja profundamente constipada (lol), levou-me a reparar em coisas, que sempre me chatearam, mas agora com mais atenção. Falo daquelas pessoas que espirram ou tossem sem tapar a boca com a mão. A sério, para mim esse acto vil que compromete, de todas as vezes que sucede, a saúde de tantos, está no mesmo nível do mastigar de boca aberta, a coçadela dos din dins (como tão bem explicou a Ranheta num dos primeiros posts deste iluminado e superior blog -> cfr. 7/10/2006) ou até mesmo as calinadas constantes na nossa bonita língua materna!!!
Se há coisa que me consegue pôr os cabelos arrepiados de tantos nervos, quase o mesmo impulso que me leva a querer estrangular as pessoas que mastigam sonoramente de boca bem aberta, é mesmo aqueles que espirram ou tossem livremente (por vezes sonoramente também) e não impedem que os seus micróbios imundos invadam o ar e sejam respirados pelas outras pessoas nas imediações. Quem me diz a mim que esta valente constipação, que me tem incomodado desde a semana passada, não foi causada por algo semelhante?!
Imaginem vocês que estão no café/pastelaria sossegaditos a ler o jornal e a tomar o pequeno-almoço quando alguém na mesa ao lado espirra e se conseguem ver claramente os milhares de "gafanhotos" (em linguagem popular a puxar para o ordinária, eu sei, lamento mas não consigo pensar em melhor termo - se por acaso me lembrar de outra coisa altero o post =P), quem sabe planeando aterrar bem no vosso bolo... É desagradável e podia ser evitado muito facilmente por um simples gesto de senso comum... tapar a boca com a mão, deste modo os micróbios nunca chegam a abandonar o corpo que já lhes é familiar. =P
A sério, vale a pena pensar nisto (pelo menos eu acho...).

P.S. - Sinto-me inspirada para nos próximos dias inundar (gostaram da piada alusiva ao estado do tempo?! hehe, sou mais inteligente do que pareço, às vezes) o blog com novos e chocantes temas que grindarão de certeza os nossos assíduos leitores! É uma torrente de ideias que não pára jamais!

Thursday, November 23, 2006




O dia em que até os porcos vão voar...





Existem vários tipos de pessoas, aquelas porreiras, aquelas chicas-espertas, simpáticas, tontas, etc., na verdade existem n categorias para definir o modo de ser e pensar de cada um de nós. Eu gosto de pensar que pertenço à categoria das pessoas porreiras, um pouco tontinhas, entre outras coisas... no fundo "all around good girl" (qualquer paralelismo com o filme George, o Rei da Selva é pura imaginação =P).
Por esta altura estarão a pensar... "mas o que tem isso a ver com os porcos e com o dia em que vão levantar voo?", a resposta é basicamente nada, mas estava aqui a conferenciar com o meu mano sobre um possível tema para um post (ora aí está algo que me grinda bastante é o facto de a minha imaginação fértil, não andar assim tão fértil) e ele atirou esta ideia dos porcos e algo sobre vacas que não percebi muito bem, como quem diz: "vai mas é chatear o Camões", e eu lembrei-me deste tema fixe e situação verídica que me sucedeu hoje.
Acho que já tinha dito que voltei a estudar. Pois é amigos, o panorama de emprego no nosso país e além fronteiras está mauzito e estar em casa sem nada que fazer é frustante ao quadrado, resultado, fui seleccionada pelo IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) para fazer um curso de seis meses na área de Gestão de Empresas - Inovação empresarial. Lá fui eu, assim como outras 15 raparigas (eramos 20 mas algumas desistiram, e sim, é tudo raparigas), entre aulas e cafézinhos no intervalo lá nos vamos conhecendo e as respectivas áreas de formação.
Ora então, uma colega mais velha, actualmente a frequentar, em simultâneo com o curso, uma pós-graduação na área de Administração e Fiscalidade (ou algo semelhante), sabe que eu venho de Relações Internacionais e interrogou-me se eu lhe arranjava algum material sobre União Europeia. HELLO?! Quanto quilos quer? (publicações, links, apontamentos...pode ser ao quilo, é conforme a vontade do freguês. Economia? Não há problema! Ambiente?! Vai já a sair... enfim, posso dizer que estou bem fornecida). A senhora lá me disse o que pretendia e depois de vasculhar todas as estantes da garagem (local onde carinhosamente guardo as coisas da universidade devidamente agrupadas e catalogadas, ou então não, e estão só por lá na prateleira), a minha biblioteca pessoal (não gozem, é um sonho meu, ter uma biblioteca show mesmo, por equanto contento-me com este início - umas estantes onde guardo com muito amor toda a sabedoria pela qual me interesso), pedir a toda a gente que andou comigo na escola alguns dos seus trabalhos científicos e outros esforços que tais; lá vou eu para o curso orgulhosamente carregada de sabedoria para transmitir às gerações mais adultas. Tiro a caixa do carro (não era um caixote, mas sim uma caixinha, onde agrupei as coisas por tema) e entrego o conhecimento bruto à pessoa em questão. Reacção da senhora: "Ah! Mas só tens isso?! Não tens nenhum trabalho já feito???? Não me apetece estudar isso tudo..."
Já diz a minha mãe: "Deus manda ser bom, mas não manda ser parvo" (não estou a ficar subitamente religiosa, atenção). Comentários para quê?!
Isto realmente há com cada uma! Sim, minha senhora faço-lhe o trabalhinho todo no dia em que os porcos voarem... (eis aqui a ligação entre esta história e o caso dos porcos, para o caso de se estarem a interrogar - "Mas que raio?! Então e os porcos voadores?!").

Wednesday, November 22, 2006

hum... eu sei, eu sei, tou a tocar num ponto fraco de muito boa gente... e eu não sei disso!!! tão a falar com o monstro das bolachas, bolos, tartes, folhados, pudins, mousses, LEITE CREME... e tal só consegue ser agravado pelo facto da época natalícia estar a chegar... BROAS, TRONCO, FILHÓS, SONHOS, ... ái ai...

Pois isto deve ser uma alteração genética do Homem e da Mulher também... e por vezes parece que os neurónios estão directamente ligados ao estogamo... (sei que é estomago... mas acho graça ao termo anterior!) que por sua vez se liga directamente ao termo celulite, gordura, banhas e pneus... xiii a vida tá difícil!!!

Mas aqui volta a aplicar-se o lema.... SABE BEMMAS FAZ MAL!!! mas desde que só faça mal ... poder-se-á aplicar outra máxima... o que não mata, engorda... daí... vai uma fatia meus amigos!?

Tuesday, November 21, 2006


Lições de vida... para mais tarde recordar...

Caros amigos, netespectadores como diz a Ranheta, num momento de profunda inspiração, entre uma taça de chocolate quente e duas tossidelas (esta constipação grinda-me com o sistema... lol), com ideias a circular nesta cabecinha pensadora a 1000km/h eis que me surgiu mais uma ideia genial, porque não elucidar os assíduos leitores acerca de algumas coisas que, e desculpem a vulgaridade da expressão, me atrofiam completamente?!
Mais do que me chatear profundamente acho que as máximas que vou enunciar hoje deviam ser tomadas em conta para que os netespectadores se cultivem e se empenhem em ser ainda melhores pessoas. Vejamos então:

1. Não faças aos outros aquilo que não gostas que te façam a ti!
Fantástico, nesta altura quase consigo ouvir as pessoas lá em casa a dizer: "Óbvio! Toda a gente sabe isso!". Sim, toda a gente sabe isso porque ninguém gosta de sair a perder em nenhuma situação. Esta é uma máxima para a vida e aplica-se a todas as situações, desde as mais quotidianas, até às mais invulgares ou graves. Claro que nem sempre isto é evidente ou fácil e pode acontecer a qualquer um. Por enquanto vamos ficando felizes enquanto estas coisas forem da ordem quotidiana e não se materializarem em grandes problemas.
O único conselho que posso dar nesta ocasião é cautela, pensar antes de agir... (conselho que eu própria às vezes descuido, mas depois arrependo-me... lol).

2. Se não queres ouvir certas respostas, não faças as perguntas!
Quase nem precisava de explicar esta, há coisas tão óbvias, tão óbvias, que se as pessoas não pretendem ouvir, não puxem a conversa nesse sentido.
Aqui acho que devemos jogar com o conceito de vitimização, verdade seja dita, somos todos latinos (povo do fado e da saudade), gostamos de uma boa peixeirada, mas gostamos mais ainda de ter uma boa história para contar, especialmente se nela tivermos o papel de herói ou vítima. E perguntam vocês: "mas o que tem isso a ver com o que disseste antes?!" e perguntam muito bem, as pessoas vão continuar a insistir em ouvir coisas desagradáveis até ao status de vítima, altura em que ficam finalmente satisfeitas.
O conselho?! Como diz um amigo meu, ser directo, frontal e sincero!

3. STOP, pára... escuta e olha!
Se as pessoas sabem que estão a agir mal porque continuar, é como dizer que 2 mais 2 são 5, saber que o resultado está errado e mesmo assim querer continuar a somar números.
Ninguém, por mais que queira, consegue agir sempre em conformidade e na linha do bom senso, mas existe uma grande diferença entre agir consciente ou inconscientemente. As pessoas sabem distinguir a diferença e as consequências são muito diferentes entre uma situação e outra. No fundo podemos comparar esta questão àquelas velhas histórias do: "porque entra o cão na igreja?" ou "porque atravessa a galinha a estrada?", o cerébro humano já evoluiu um longo caminho para saber separar claramente as coisas e agir de forma sábia, informada e, acima de tudo, consciente... não entramos num sítio apenas porque a porta está aberta ou atravessamos a estrada apenas para alcançar o outro lado... Existe um fim último, algo que nos move (somos portanto conscientes, dotados de consciência, capacidade de distinguir entre certo e errado).
Neste caso o conselho reporta-nos à máxima em si: pára, escuta e olha!

Bom, e assim de repente olhei para o relógio e já são mais que horas de ir VDL (Vale dos Lençóis), amanhã será dia de escola e, como gosto de ser produtiva (lol), preciso de repousar esta cabecinha pensadora o mais que conseguir. Sim, a verdade é que a vossa Facada é uma dorminhoca... quem lhe tira a sua caminha e a sua almofadinha... tira-lhe tudo! =P
Sendo assim, podia continuar, mas não vou fazê-lo porque é tarde (depende da perspectiva, eu sei), creio que algumas ideias já ficaram assentes, outro dia, talvez, retome a listagem... é um caso a considerar!
Só acrescentar que parto muito aborrecida porque tinha uns Homers muito engraçados para colorir o post, com expressões diferentes para cada caso e o blogger não me deixa fazer o upload (bah)! Ficam só com o primeiro e não digam que vão daqui sem nada...

Boa noite e bons sonhos!

Sunday, November 19, 2006

Aqueles que nunca nos grindam!!! =)

Pois é, Facada alone de novo...
Ah, isto sim, foi um rico fim-de-semana, como este há poucos! Muita risada, danças sincronizadas, copos (de frize e café), actualização de conversa, leite creme e muitas outras parvoíces que nos fazem mesmo pensar que a vida só vale a pena ser vivida com as pessoas de quem gostamos perto de nós.
Então, se no outro dia escrevi um post sobre aquelas amizades que se apagam, hoje e em consequência das diversas coisas que aconteceram estes últimos dias, aproveito para escrever um pouco sobre aquelas que esmorecem mas jamais desaparecem ou aquelas sempre vivas que nem uma chama bem alimentada (esta imagem até aquece, no dia frio como hoje).
Vejamos portanto, uma amizade sempre viva e que jamais se apaga é aquela de CRF-O3VA e respectivo círculo de amigos. São dias como estes, que se passaram (de sexta a domingo), que recordam o verdadeiro valor da amizade e nos confirmam que há pessoas que, mais do que amigos, são uma autêntica segunda família. Quis o destino que nos conhecessemos em circunstâncias algo precárias (a passagem pela universidade, uma coisa tão efémera como quatro anos), no entanto quis também este mesmo destino que estes meros quatro anos tivessem sido repletos de momentos de cumplicidade e fortalecimento de relações que, nem a distância ou o tempo de separação (que já era muito, acreditem) conseguissem apagar. =) Este fim-de-semana veio provar, mais uma vez, que CRF estão aí sempre a dar cartas, e embora tenha sido mais RF (muita falta nos fizeste Cocó) as teorias continuam a ser muitas e sempre iluminadas (isso acima de tudo), pelo que, parece que vamos continuar aí grindar muito, antes de se verem livres de nós!
Ora, como disse, estes últimos três dias, não foram só espectaculares, pelas saídas e passeios, mas também, porque foram dias de reencontros. Reencontros espectaculares entre pessoas que, embora morem quase lado a lado, tivessem deixado de se ver e falar há muitos anos (as circunstâncias da vida às vezes pregam-nos estas partidas)... ah, eu pessoalmente adoro reencontros! Aqui a vossa Facada, acaba de chegar de um jantar absolutamente fantástico com um amigo que não via há séculos, e fantástico no sentido de ter sido perfeitamente normal, o mais normal que podia ser entre pessoas que não falavam há anos e que, no entanto, parecia que não se viam apenas desde o dia anterior! =) São dias como o de hoje que provam aquilo que a Ranheta dizia num comentário a um post meu (numa altura complicada da vida, confesso) e como diz um grande amigo meu também, que gosta muito de parafrasear Fernando Pessoa: "vale sempre a pena quando a alma não é pequena"! Apesar das adversidades da vida há aqueles amigos que merecem todo o nosso esforço para tentar reanimar a relação, porque não foi ao acaso que crescemos juntos, que de todas as pessoas com quem podiamos ter esbarrado no nosso percurso, fomos escolher precisamente aquelas, para partilhar conosco momentos únicos e dar tema de conversa quando passamos demasiado tempo separados ("ah, e lembras-te daquela vez..." etc.) =P
Hoje foi um dia muito especial, sem dúvida! Tenho a certeza que melhores ainda virão e mal posso esperar por eles! =)

P.S. - Algo me diz que acabei de introduzir uma nova fase no ciclo da amizade que tinha enunciado no outro dia: a ressureição...