Saturday, November 04, 2006

Gato Fedorento - Rap dos Matarruanos

Ora pois, muito bem... em honra à minha querida Ranheta, que inaugurou o nosso blog musical, aqui fica um rapzinho rural muito fixe para todos curtirem! =)
Tem-se questionado muito, ultimamente os gostos musicais algo alternativos da minha pessoa, e se a verdade é que procurei Cebola Mol, à última da hora decidi antes prosseguir a onda musical numa linha mais soft a puxar para o cómica (na minha opinião, muito cómica). Assim, amiguinhos fiquem com um rap rural/agrícola de um dos meus programas favoritos que sempre dá um bom desbloqueador de conversa quando se fica sem assunto: "Ah, viste aquele episódio do Gato Fedorento do rally em canoa?!" (por exemplo...). Estes moços podem ser muito tontos, mas jamais grindam com as minhas gears, e isso é verdade... não é só publicidade! =P

Friday, November 03, 2006

Sixpence None the Richer - Kiss Me

pois é hoje decidi brindar vos com algo que nunca na vida me grinda... esta música... para que não pensem que a ranheta só surge acompanhada de lágrimas de desilusão e cenas que tais...

Pois é ... há músicas e cheiros e sabores que nos trazem memórias bem boas... esta lembra-me do secundário, de Cascais, de violas, de estar sentada em cima de muros, de gargalhadas e de maçãs verdes...

Por outro lado, acho uma piada enorme ao nome da banda, six pence none the richer... pois com seis pennies como é que podes estar rico?!

hum... deliciem-se ou não, mas aqui a ranheta gosta.

Thursday, November 02, 2006

Insónias... (versão Facada)

E quando o problema não é necessariamente a falta de sono, mas o "medo" de estar sozinha com os próprios pensamentos?! Ah... pensar... pensar... Mas pensar em quê? Na vida, no quotidiano, nas situações que nos acontecem, nas pessoas...
E, pensar, ultimamente tornou-se algo problemático, uma espécie de bola de neve, enrolada, gigante e crecente com o passar dos dias, das horas, dos minutos dos segundos... aqueles pensamentos que mesmo na hora de dormir e com o João Pestana ali ao lado voltam para nos assombrar a mente e adiar o fechar dos olhos por mais uns momentos...
Portanto, se a Ranheta tem insónias, não consegue dormir e daí advém uma torrente de ideias de como foram as coisas ou como deviam ter sido, o meu caso é diferente, não é uma questão de insónias (até porque voltei a deixar de beber tanto café), mas o que, eventualmente as provoca...
A antecipação do sono, o vazio escuro do quarto, o tic tac do relógio... mais uma volta na cama, talvez virada para este lado consiga dormir, é tudo uma questão de posição... não... aquela maldita recordação daquele dia... escondo a cabeça debaixo da almofada... aquela conversa da semana passada... ok... chega! Saio da cama, aqueço uma caneca de Ciobar (chocolate para pôr no leite que trouxe de Itália comigo, para aqueles momentos mais lonely), talvez um pouco de televisão me faça esquecer o ultimamente... volto para cama, comigo volta aquela frase que devia ter dito naquela situação, adormeço e acordo feliz, pensando que entretanto já é de manhã e as distrações do dia-a-dia vão voltar... oh não, só passaram 10 minutos, mas porque não recebo respostas das minhas candidaturas?! Os pensamentos voltam e com eles as insónias...
Ai realmente a vida às vezes grinda conosco e, se durante o dia, sempre se consegue esconder aquela ansiedade, frustação, aquela tristeza ou saudade num sorriso, numa piada de ocasião... a noite volta sempre (e cada vez mais cedo) e com ela a cama vazia, que nestas alturas mais parece um aparelho de tortura medieval, fica ali imóvel, só à espera de mim e dos pensamentos que me percorrem a mente, afastando o sono e a vontade de dormir...
Apesar de tudo, o derradeiro pensamento é sempre o mesmo, melhores dias virão... (quanto mais depressa, melhor!)
Festividades emprestadas!!!

Em primeiro lugar para quem não acreditou que eu fosse voltar a usar este estilo de letrinhas coloridas, só tenho a dizer haha! =P
Em segundo lugar e não menos importante, o tema que escolhi para hoje. Sendo que já não escrevia no blog há bastante, função que a nossa Ranheta adoptou e muito bem, com uns videos ou links muito interessantes... sim estou a falar nos videos dos Comme Restus (quando olho para o link ainda me dá vontade de rir...), pois é, a verdade é que a inspiração ultimamente "varreu-se-me" para outras áreas e não sabia sobre o que escrever... eis quando... na terça-feira, na esplanada do bar do costume sou iluminada por uma ideia, a meu ver fantástica. Que melhor tema e que outra coisa me consegue deixar tão grindada senão esta história das festividades importadas?!
Exactamente! Estou a falar do dia das Bruxas! Mas também podia estar a falar no dia dos Namorados por exemplo... ou qualquer outro dia retirado do seu contexto normal para ser celebrado à boa moda do estrangeiro porque isso é muito mais interessante. "Santo António para quê?! Vamos mas é celebrar o São Valentim!"
A modo de vos provar que o dia das Bruxas não passa de uma festividade importada, andei a fazer uma pequena pesquisa e eis o que descobri:

  • O Halloween, nome original na língua inglesa, é um evento de cariz tradicional, que ocorre nos países anglo-saxónicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem, as celebrações pagãs dos antigos povos celtas.

Hum... um evento de cariz tradicional dos países anglo-saxónicos... sem dúvida muito interessante! Quando, um dia, alguém descobrir o que tem a ver com a cultura portuguesa, por favor expliquem-me, estou ansiosa por saber...

Entretanto vou continuar a ficar surpreendida quando chegar à esplanada lá do bar (não é da esquina, mas podia ser) e vejo abóboras decoradas e iluminadas, caras pintadas de preto ou a imitar sangue, bruxinhas penduradas no toldo, criançinhas mascaradas a pedir doces à noite, festas de máscaras, etc, etc, etc... Não há de faltar muito, estaremos todos a celebrar o dia de Acção de Graças vestidinhos de colonos...

Tuesday, October 31, 2006

Interlúdio Musical II
Hum ... isto de ser Ranheta, as vezes tem os seus quês... na medida em que se damos um espiro sobre uma ideia desvairada, chega a Facada e diz... espirraste, agora vais ter de te assoar (tudo isto para fugir do cliché do ajoelhou, vai ter que rezar... mas pronto fica a ideia). Ora quero com isto dizer, que num contágio de YouTube, vai pesquisa aqui pesquisa ali...
Confesso que por vezes divirto-me a ver se a internet terá mesmo tudo... probabilidades são elevadas... digo isto porque, com a Facada, a música é sempre no mínimo alternativa, e ela descortinou-me um novo mundo artístico no panorama português.
Tudo isto para dizer... fiz uma pesquisa para um grupo que se chama "commme restus" e é particularmente aperciada pelos meus caros Cocó e Facada... (momento único quando fazem dueto das "Boias são nossos amigos"... hum desafio os mais corajosos e destemidos a fazerem uma pesquisa no you tube para ver o video clip desta música... contudo nunca antes ou apos uma refeição... acreditem na Ranheta!)... Perguntar-me-ão... porque não poes logo tipo post... resposta... seria o fim do blog... pois nunca mais "post-aria" no mesmo.
Ora, mas se até consigo achar uma certa piada as letras das músicas, quando cantadas no ambito CRF, a dos Ciquelistas versão Comme Restus é abominável... grinda comigo... um ponto no qual a Facada tá a tentar re-educar-me sem grande êxito...
Portanto, deixo vos a hiperligação, se tiverem com vontade e curiosidade força... mas tenham Ibuprofeno ao pé ...
http://www.youtube.com/watch?v=P5sangreRKc

Monday, October 30, 2006

Who Should We Invade Next?

ora meus caros... ja vimos os três esta reportagem, e ficamos os três estupefactos com tais respostas... ao qual se acrescenta aos estrategas e autores de geopolitica... não estaria tão segura da segurança da nova zelandia, lá por ficar no fim do mundo, parece que nos US of A tendem a confundi-la com a Coreia do Norte... ui ui be afraid be very afraid... coitadas das ovelhas... :P de resto não admira que uns quantos portugueses façam brilharetes no MIT e a mesma queira celebrar acordos com este quadradinho à beira mar plantado...
QUEREM SABER ALGO QUE CONSEGUE GRINDAR OS MEUS GEARS?!
Pois bem, eu digo vos: Insónias. porque me forneçem demasiado tempo para pensar, para estar a sós comigo mesma, e pensar, e voltar me para o outro lado da cama e dizer para mim mesma, já chega, vamos a dormir... tic tac, tic tac, e depois quando dou por ela o grand father clock soa as 2h, e depois as 3h, 3h15, 3h30... mas enquanto passam os tic tacs e entre um ou outro sonoro ressonar paterno... penso, e penso, e escavo com uma caterpillar no fundo das gavetas da índia (aqueles neurónios arquivo que tem tanta informação quanto transeuntes em nova dehli em hora de ponta, daí o nome gavetas da índia)aquelas que quanto mais remexemos mais perguntas temos e menos respostas, só mais bifurcações...
Em geral até gosto de estar chez moi, comigo mesma... excepto quando tenho insonias...Perguntar-se-ão como pode alguém gostar de estar sozinha?! se não aperciarmos a nossa própria companhia, se não nos tolerarmos, se não achar-mos que a nossa própria conversa pode ter algum interesse, porquê e para quê sujeitar os outros a aturar-nos!? isto leva-me a divagar sobre as reacções que tenho quando digo, repito digo e não pergunto ou seguer sugiro, mas digo que vou ao cinema... "aí sim... e vais com quem?!" "ninguém" respondo eu... troco: sobrancelhas arqueadas e "o quês" ... que há de tão estranho de ir só ao cinema... !? será que temos de ir obrigatoriamente para namorar, ou sair com as meninas, ou levar o primo pequeno, ou levar a avó e partilhar um daqueles filmes que mais ninguém quer ver? É claro que gosto da partilha, mas partilhar deveria ser um valor acrescentado, um daqueles cliques de que estar com o outro me traz algo de novo que por mim mesma nunca alcançaria. Como poder dizer uma piada private e saber que alguém do outro lado da mesa percebe e te devolve um daqueles sorrisos de "já te topei, mente preversa!"
Estar sozinha é tirares um dia e meteres-te à cidade, ir a lado algum, a uma livraria, a uma gelataria(sim essa mesmo!), a conferências e palestras(é notoriamente estranho os olhares que nos são dirigidos enquanto moças de idade aparentemente novo quando vamos sem companhia ou aos magotes a conferências ... hum, até parece que os ticos e tecos trabalham em circuito industrial!), a museus, passear à beira rio, ou beira mar, almoçar ... vaguear.
O problema das insónias é que partilhas com um despertador com letras (ok, dígitos), pérolas de sentido de humor aqutilante, ideias que dariam optimas discussões num café, revês o teu dia e apercebes-te das crueldades que fizeste, e sentes particularmente que se calhar x ou y não teriam de te aturar, mas fazem-no por alguma razão.
O problema das insónias é o dos porquês, de tal forma que já não contas carneiros, mas sim pontos de interrogação, bem gordos e cuja pintinha a custo salta a vedação, para se tornar numa declaração.
O problema das insónias é olhar para o telemóvel e pensares, hum será que já é muito tarde?
O problema das insónias é dar-me espaço para pensar e falar com Ele.
Insonias... mesmo sem tomar café há mais de uma semana, insónias continuo a ter... e o que me grinda particularmente... é saber precisamente qual a gaveta que está encravada... mas na qual não quero mexer... nem para abrir, nem para fechar...
Só quero adormecer... porque assim, quer sonhe sweet dreams (duvido, deixei de os ter aos 16), wild dreams, looneytune dreams(nestes transformamo-nos em speedy gonzales e levantamos pó à passagem), nightmares ou simplesmente no dreams, não há lugar a gavetas encravadas.
Dirão então qual o teu bicho papão, gostas de estar sozinha mas não de ter insónias?!
A questão não é a de estar sozinha... é de saber que não estou só... mas estou bem sozinha... não é bem sozinha... estou comigo e em boa companhia... mas quando o relógio apresenta-se às 4 horas da matina... e sabemos que é uma boa hora para ter companhia! De preferência a de um cavalheiro que dá pelo nome de João Pestana e que na Sininho tem a melhor aliada.
Good night & bons sonhos sejam eles de que tipo forem.