"Tu não sabes nada de nada..."
E quem não conhece esta bela letra de uma canção?! Hum... talvez uma ajudinha? Está bem! O mesmo autor usa ainda expressões como: "de novo, outra vez", e rimas forçadas como, por exemplo: "vou e sou", "perco e incerto", "assim e sim" (esta então deu-lhe uma trabalheira a pensar...), "olhar e perguntar" (rimar verbos?! Isso é que é uma dificuldade). Estes exemplos todos olhando apenas para uma quadra da canção...
Pois é, é isso mesmo, estou a falar do nosso querido João Pedro Pais, aquele cantor que quando passa na rádio só dá vontade de tirar as mãos do volante e cobrir os ouvidos (depois admiram-se com os acidentes!), imaginem uma pessoa vai muito bem, a grindar com as mudanças claro (gostaram da forma subtil como remeti para o nome do blog?), de repente anunciam João Pedro Pais, ou os reflexos são rápidos e muda-se imediatamente de estação ou então lá temos de gramar com aquilo durante cerca de 10 minutos, na minha opinião... de intensa tortura! Sim, porque se formos a ver bem, as letras das canções até são bastante pequenas, é o número de vezes que ele repete o refrão que nos faz saltar a tampa, para além da sua voz agoniada (como se estivesse mesmo muito mal-disposto) e das suas letras profundíssimas que tantas vezes nos levam às lágrimas (de raiva).
Mas o que fazer? As rádios lá são obrigadas a passar artistas portugueses, e depois o que há é isto... apesar de tudo, enquanto mantiverem a Mafalda Veiga fora dos altifalantes do meu carro, vou vivendo... Quanto ao nosso querido amigo João acho que deviam fazer como na banda desenhada do Astérix, cada vez que lhe apetecesse cantar, amarrava-se a uma árvore com uma murdaça na boca e viviamos todos felizes para sempre! Que tal? Ideia genial, não? (viram que bonito?! Também sei rimar à João Pedro Pais... mas quem disse algum dia que as canções têm de rimar???)
2 comments:
Caros leitores, passo a explicar a imbirração da faquir do set de cozinha, com estas personagens da cena musical portuguesa: a Facada gostaria era que as emissoras de rádio portuguesas, entupissem as frequências FM com os Cauda da Tesoura, os Cebola Mole, o gajo que canta a da Salada de Fruta (esqueço sempre o nome do jovem!) e outros que tais. Contudo, faço uma advertência aos senhores da rádio que escolhem as músicas: não tentem satisfazer os desejos da Facada, senão os indices de sinilistridade na estrada aumentarão em flecha, qual preço do petróleo com receio da capacidade produtiva da China. Passo a explicar: os jovens ficariam de tal modo afectados que se esqueceriam de por as mãos no volante, uma vez que estariam a fazer o movimento de ondas (quais bailarinas taitianas) ao som de "As boias são nossas amigas..."
Rotfl
É assim a vida... eu acho que quem junta "de novo outra vez" na mesma frase não merece o meu respeito! As letras das minhas preferências musicais, tais como Cebola Mol, Comme Restus, Ukurrale, Quim Roscas ("banana não tem caroço, não tem caroço, não tem, não tem; é como carne sem osso, não tem caroço, mas sabe bem!"), pelo menos fazem qualquer um rir à gargalhada em vez de ter de ouvir 10 minutos de alguém em plena agonia ("Nãoooooo háaaaaaaaa ninguéeeeeeeem como tuuuuuuu").
Em relação aos C.d.T. isso é outra história... quarta-feira ten e trinta at explanade?! =P
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