Estados de espírito...
Navegando pela blogoesfera fui dar, sem saber bem como, ao blog de uma querida amiga... que está tão longe, mas sempre tão perto (estás cá e tu sabes!), lendo os vários posts, deparei-me com um que mexeu particularmente contigo. Continha uma pequena parte de uma letra de uma canção (bem portuguesa) de António Variações e que eu vos exponho já de seguida, como aperitivo deste post.
It goes something like this...
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem, quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Esta insatisfação
Nao consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar
A minha forma
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
(eliminei algumas repetições para o post não ficar tão comprido...)
E como se a letra da canção não dissesse já tudo, passo a explicar. É uma sensação pequena, muito pequenina... grande, gigante... uma permanente insatisfação pelo que a vida nos dá e tira, todos os dias. Porquê?! Porque somos meros peões numa realidade que nos ultrapassa (usando uma caixa de cinco velocidades...), algo maior que nunca vamos compreender e que, umas vezes faz sentido, outras não. Esses dias são "grindosos"...
Se, quando acordas de manhã, não entendes o propósito da existência vai ser um longoooo dia, vai ser uma longaaaa vida... de incertezas, buscas infruteríferas, desgostos e desilusões... afinal, a relva parece sempre mais verde no quintal do vizinho!
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