Emprestar com dois V's (vai e volta)... ou então não!

Já lá vai algum tempo desde a última vez que postei alguma coisa aqui... têm sido tempos agitados meus amigos... demasiado agitados (embora inesquecíveis da melhor forma possível)!

De qualquer modo o regresso fica marcado com algo que realmente me aborrece da pior forma, sim, um nervoso miudinho capaz de me pôr os cabelos em pé de tanta arreliação (e sei, de fonte segura, que à Ranheta também)... o empréstimo a longo prazo!

Ora vejamos, a expressão máxima de solidariedade perante o próximo (não, não aderi a nenhuma religião ultimamente), na minha opinião, é o disponibilizar de material que, de outra forma, essa pessoa não teria acesso. Eis quando, num acesso profundamente capitalista/consumista, resolvo conferir as minhas modestas posses, SURPRESA... acabo sempre por descobrir uma infindável lista de desaparecidos. E onde estarão eles? O meu eu optimista diz-me que estarão numa espécie de altar, um local superior inacessível ao pó e às demais formas de degradação, esperando o momento oportuno para a respectiva devolução, depois o meu eu pessimista diz-me que estarão lá para um qualquer canto esquecidos, assim como a respectiva proprietária... caso contrário já teriam regressado à proveniência.

Mas pior ainda é quando as coisas realmente regressam (yupi)... mas regressam com mazelas de guerra das piores (no caso dos livros, então, é um verdadeiro drama... páginas marcadas, às vezes rasgadas... até ESCRITAS; e as capas... marcadas, com os cantos esfarelados... até mete dó só de pensar nisso...), pessoalmente fico muito triste... mais do que isso, fico absolutamente grindada! Mesmo rrrrrrrrrrrrrsssssssssss...